Após a formatura, Fleming entrou na equipe de Almroth Wright, um dos pioneiros da vacinação. Ele gostaria de ter sido cirurgião, mas apaixonou-se pela pesquisa da equipe de Wright. Seu primeiro grande feito foi simplificar o teste da sífilis, doença sexualmente transmissível, que era uma das grandes epidemias da época.
Em 1921, Fleming descobriu as lisozimas, parte importante do sistema imunológico, que foram seu principal objeto de estudo até uma manhã de setembro de 1928, quando viu uma cultura de estafilococos sendo destruída por um fungo que aparecera por acaso. Isolou a substância que dissolvia as bactérias sem atacar o organismo humano e desenvolveu a penicilina, o primeiro antibiótico.
Tornou-se um colecionador fanático de fungos, revirando casas dos amigos, especialmente cozinhas, atrás de um outro bolor com efeito antibiótico. Apesar do empenho, a penicilina foi o único achado. Paralelamente, uma equipe de Oxford, chefiada por Howard Florey e Ernst Chain, desenvolveu o medicamento que causou furor ao ser usado em pacientes a partir de 1942.
"Não inventei a penicilina. A natureza é que a fez. Eu só a descobri por acaso".
Fleming se tornou um herói popular e recebeu diversos prêmios, porém, a felicidade desses anos terminou com a morte de sua mulher em 28 de Outubro de 1949. Alec fechou-se no laboratório e apenas o trabalho o distraía. Até que uma jovem cientista grega, Amalia Voureka, passou a ser a sua companheira predileta de trabalho. Eles se casaram em 1953. O cientista continuou a trabalhar e viajar até à sua morte, por infarto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário